quarta-feira, 13 de agosto de 2025

 

Trabalhar é muito bom

Eu não sei você, mas eu amo trabalhar. Sim. Amo. Não sei ficar em casa sem fazer nada. Calma. Eu me explicarei. Se você me deixar tecer algumas palavras em minha defesa, acredito que posso me justificar. Pode ser que eu me estenda um pouco. Peço paciência. Não, não vai ser um texto de afirmações daquilo que você tem que cumprir ou fazer. Não. É somente um texto. Isso, somente um texto com palavras que dizem algo, ou melhor, que revelam algo.

Pelo disse e pelo não disse, eu vou dizer. Trabalhar é muito bom. Se você neste momento está me dando de ombros, é porque você, realmente não gosta do que faz. Isso mesmo. Não gosta. Não estou falando em ser um workaholic, não é isso. Que fique bem claro. A palavra de hoje é – equilíbrio.

Vou tentar ir direto ao ponto. Não quero irritar você. Ou causar algum incomodo, com palavras destravadas que saem ao léu para enredar um texto alinhado aos que eu escrevo semanalmente aqui neste blog; que só você lê. E, eu, na minha humilde esperança de ganhar mais algum leitor, vou espremendo as palavras pelo seu dizer. Como já disse Graciliano Ramos, “a palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como o ouro falso; a palavra foi feita para dizer.”

Vou dizer. Se você não tem tesão para ir trabalhar, peça demissão. Disse. Entendeu? Agora eu senti que posso perder meu único leitor deste meu blog. Senti. Percebi que fui muito direto ao ponto. Se é possível ser muito a ir direto. Ou se vai direto e ponto. Você entendeu? Não, nem eu. Mas, não desista da leitura. Vou usar palavras mais brandas. Talvez. Se eu escrevo, é para causar, caso contrário, não teria sentindo escrever. Pelo menos para mim. Espero que você me entenda.

Voltando ao assunto de hoje. O trabalhar com tesão! Com vontade. Com determinação. Com amor. Com orgulho. Com paixão... Complete você os três pontinhos. Ou você abraça a sua vida profissional com se fosse o amor da sua vida, ou você coloca um ponto final na relação. E você sabe melhor do que eu que alguns pontos finais não são perdas, e sim livramentos. Ou você prefere ficar se entupindo de drogas para manter o equilíbrio?

Não sei você, mas, eu prefiro a incerteza de algo novo; do que me entupi de medicamentos. Isso faz sentido para você? Pelo sim, ou pelo não, estou fazendo meu papel de cutucar você. De fazer você pensar no assunto. É, eu sei, o tema é delicado! Mas fica o alerta para os jovens. Se é que algum jovem lê. Acredito que já faz tempo que perdemos a atenção dos jovens para as telas de smartphones. Duvido que algum jovem está lendo este texto. Se você é um jovem e lê, me escreve, por favor. Me envia uma mensagem no whastApp. Vou esperar!

Dito isso. Preciso encerar o texto de hoje. É preciso. Mas, não sei como. O fato é. Procure outro emprego. Vá. Arrisque. Sem medo. Eu digo isso, se caso você não gosta do que está fazendo, ou o que estão fazendo com você no seu atual emprego. Ou no seu atual trabalho. Fui claro? Então. E se você é jovem em início de carreira, ou ainda nem iniciou a sua vida profissional, preste atenção – escolha uma carreira profissional que você não precise trabalhar um único dia da sua vida. Entendeu? Não. Me explico. Quando a gente faz o que gosta, a gente não trabalha, se diverti. Escolha algo que você ama para ser a sua carreira profissional. Acho que ficou melhor agora. Pense nisso! Fé em Deus e sucesso. 

 

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quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Tenho medo de altura

Na última sexta-feira de férias, do recesso escolar de julho, após quatro anos de intenção, resolvi encarar a trilha do morro Cambirela. Todas as vezes que senti vontade de partir para o Cambirela fui desencorajado por amigos e colegas. Na verdade, me faltava coragem. Todos os avisos eram para subir com um guia. Fui sem guia. Somente eu e minha namorada. Não conseguimos chegar ao cume. Vou revelar os detalhes para você. Ficou curioso? Vem comigo então!

Mas antes, deixe-me relatar como tudo começou. Fazer trilhas é um dos meus hobbies. Caminhar me faz bem.  Fazer trilha em meio a mata e/ou a beira mar é sensacional. Minha primeira trilha oficial foi no verão de 2021. Mais precisamente, em fevereiro daquele ano, em pleno carnaval. É, deixei o carnaval de lado e fui fazer trilha. E, na minha opinião pessoal, a melhor escolha.

Resolvi acompanhar um grupo de trilheiros na trilha da praia vermelha em Garopaba. Essa trilha é a beira mar e inicia na praia do ouvidor, passa pela praia vermelha e termina no rosa norte. As belezas naturais são incríveis. São mais ou menos quatro horas de trilha. Ida e volta. Vale muito a pena. Amei. Daí pra diante não parei mais de fazer trilhas.

E o morro do Cambirela, sempre lá. Aquele desejo. Todos falam da trilha do Cambirela. Do visual lá de cima. Convites em grupos de trilheiros não me faltaram. Não fui. Mas, sempre pesquisei vídeos, fotos e comentários sobre a trilha. E quando passava na BR 101 em direção a Florianópolis o meu olhar sempre admirava o morro Cambirela. E o desejo de subir a trilha e curtir o tal visual só aumentava.

Pra quem curti fazer trilha entende o que estou falando. Se você não fez nenhuma trilha, recomendo começar. Não pelo Cambirela, é claro. Comece por alguma trilha próxima da sua residência. No meu caso, fiz várias trilhas próximas a minha residência. E continuo fazendo. É muito divertido.

E o morro do Cambirela? Calma. Já vou subir com você. foi essa calma que me manteve na intenção durante quatro anos. Mantive a calma. Não era a hora. Eu sabia que um dia essa hora iria chegar. Não entendo nada de subida de montanhas. Mas fui. O que pesquisei antes? O tempo de subida e descida. Só isso. Vi muitos vídeos no YouTube. E só. Convidei minha namorada e partimos.

Todas as previsões indicavam mais ou menos seis horas de trilha, ida e volta. Então saímos cedo de casa. Saímos de Laguna, 5h45min da manhã. Dia de muito vento nordeste. Mesmo assim fomos. Na mochila, água, frutas, ovos cozido de galinha e muita disposição. Começamos a trilha às 7h35min.

Só para você entender para quem não conhece, a trilha do morro do Cambirela é classificada como difícil. Fomos sem guia. No início da trilha tudo é festa. Após mais ou menos 1h de caminhada o bicho pega! É só subida íngreme. É puxado. Destaco que, o morro do Cambirela vai te exigir. Sugiro preparação antes. À medida que se vai subindo o visual vai se revelando. É incrível.

Vou resumir os fatos a partir de agora. Antes que você desista da leitura. Já vou adiantando que, optamos por não continuar a subir até o cume. E afirmo que foi a melhor escolha. Chegamos ao nosso limite físico e mental. Isso aconteceu 3h depois do início da trilha, ou seja, estávamos quase lá.

Porém, num ponto descampado com solo em barro vermelho escorregadio, desprotegido da mata, ao lado da perambeira o vento noroeste bateu muito forte. Foi neste momento que escolhemos retornar. Ah! É importante destacar, caso você sinta o desejo de explorar o morro do Cambirela, lembre-se que a descida também vai te exigir muito. Muito mesmo. Reafirmo, prepare-se antes. Faça trilhas mais leves e assim por diante. Ok? E, por favor, se você for subir o morro Cambirela, ou se já foi, me escreva uma mensagem me contando como foi. Conto com você!

Então, sabe aquele meu medo que eu revelei para você lá no título do assunto de hoje? É, o medo de altura. Esse mesmo! Lá em cima é muito alto. E com o vento noroeste soprando em rajadas a melhor escolha foi feita. Vamos voltar. Não chegamos ao cume. Mas valeu a pena. A aventura é desafiadora. É possível subir sem guia? Não recomendo. Mas é possível. A trilha é bem sinalizada.

Enfim, o que eu aprendi com tudo isso? A respeitar os meus limites. E você, qual é o seu maior medo? Pense nisso. A minha dica de ouro de hoje é. Dois pontos. Calce um par tênis confortável e faça trilhas. Fé em Deus e sucesso.

Feirão de Empregos